O Império Inca, que floresceu entre os séculos XV e XVI, foi moldado por uma série de eventos históricos significativos que transformaram a região andina. Um dos marcos mais importantes foi a unificação dos diversos povos andinos sob o governo de Pachacuti, que se tornou o nono governante inca. Ele expandiu o território do império e implementou reformas administrativas e religiosas que consolidaram o poder inca. A construção de Machu Picchu, por exemplo, aconteceu durante seu reinado, simbolizando a grandeza arquitetônica e religiosa do império. Outro evento crucial foi a introdução de sistemas de estradas, que facilitavam o transporte de bens e a comunicação entre as diferentes regiões do império. Essas estradas, conhecidas como Qhapaq Ñan, eram vitais para a administração e defesa do território. A agricultura também se desenvolveu, com a construção de terraços e sistemas de irrigação, permitindo que o império sustentasse sua população crescente.
Com a chegada dos conquistadores espanhóis, liderados por Francisco Pizarro, o Império Inca passou por mudanças drásticas. A captura do imperador Atahualpa em 1532 e a subsequente execução dele marcaram o início do declínio do império. A colonização espanhola trouxe doenças, que devastaram a população nativa e contribuíram para a queda do império. Hoje, Machu Picchu é um símbolo dessa rica história, atraindo milhares de turistas anualmente. Para os viajantes, é recomendável reservar ingressos com antecedência, pois a entrada é limitada. Visitar Machu Picchu ao amanhecer proporciona uma experiência mágica, com a neblina se dissipando e revelando as ruínas antigas. Além disso, recomenda-se o uso de guias locais, que oferecem insights valiosos sobre a história e a cultura inca.
